Animais

Tartaruga-de-pente

Eretmochelys imbricata

Tartaruga-de-pente, também conhecida como tartaruga-legítima, tartaruga-de-escamas ou tartaruga-verdadeira.

Trata-se de uma tartaruga marinha da família dos queloniídeos (Cheloniidae), encontrada em mares tropicais e subtropicais. Espécie criticamente ameaçada de extinção devido à caça indiscriminada. Tem como habitat natural recifes de coral e águas costeiras rasas, como estuários e lagoas, podendo ser encontrada, ocasionalmente, em águas profundas. A espécie tem uma distribuição mundial, com subespécies do Atlântico e do Pacífico. Eretmochelys imbricata imbricata é a subespécie atlântica, enquanto a subespécie Eretmochelys imbricata bissa é encontrada na região do Indo-Pacífico. Possui carapaça coberta por placas córneas imbricadas, tem um fundo laranja com uma irregular combinação de faixas claras e escuras, com predominância das cores castanho e preto radiando para os lados, que mede entre 80 e 90 cm de comprimento. A sua cabeça é estreita e a sua boca forma um bico que permite alimentar-se nas fendas dos recifes de corais. Estas tartarugas têm como alimentos anémonas, lulas, camarões, medusas, entre outros.

Devido às práticas de pesca insustentáveis, as populações de tartaruga-de-pente em todo o mundo estão, neste momento, ameaçadas de extinção e a espécie é classificada como em perigo crítico pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN / IUCN). Vários países, como a China e o Japão, utilizam a carne da tartaruga-de-pente na sua dieta alimentar e a carapaça para fins decorativos. Inclusivamente, o nome “tartaruga-de-pente” tem origem no facto da carapaça ter sido utilizada no passado para a produção de pentes para o cabelo. Outras ameaças incluem a poluição por plástico, a captura acidental em artes de pesca, o desenvolvimento urbano que degrada ou destrói os seus locais de nidificação nas áreas costeiras e, claro, as alterações climáticas. Como acontece com outros répteis, o sexo das tartarugas é determinado pela temperatura de incubação dos ovos, sendo que temperaturas mais elevadas geram mais fêmeas do que machos (um fenómeno conhecido como feminização), colocando em risco o potencial de reprodução das populações. Além disso, quanto mais quente, maior será também a taxa de mortalidade dos fetos ou dos recém-nascidos.

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