Canis rufus
O lobo-vermelho é, neste momento, uma espécie de lobo em perigo crítico de extinção.
Nativo do norte do continente americano e a sua área de distribuição era, originalmente, toda a zona sudeste dos Estados Unidos, leste da Pensilvânia, sul da Flórida e sudeste do Texas. Dado terem sido, ao longo da História, considerados culpados de atacarem gado e animais de caça que servem de alimento aos humanos, tanto lavradores como produtores de gado têm sido responsáveis pela redução da população destes lobos. Antes de entrarem num estado crítico de conservação, os lobos vermelhos habitavam montanhas, florestas de várzea e zonas húmidas. Atualmente, os lobos vermelhos sobrevivem principalmente em ínfimas alcateias e pequenas populações reintroduzidas em pântanos inacessíveis e terrenos montanhosos. Hoje em dia existem apenas cerca de 250 exemplares, dos quais 200 encontram-se em cativeiro.
O lobo-vermelho é uma espécie de canídeo de grande porte que pode medir entre 60 e 66 centímetros de altura. O peso dos machos pode variar entre 22 e 41 kg, enquanto que o das fêmeas pode variar entre os 20 e 30 kg. Os machos são um pouco maiores, podendo medir até 125 cm de comprimento (excluindo a cauda), enquanto que as fêmeas podem chegar aos 120 cm. Os lobos vermelhos, geralmente, são caracterizados por partes superiores de uma cor de mistura de tons de canela, fulvo e cinzento ou preto, enquanto que o dorso é normalmente escuro. O focinho e os membros são castanhos e a cauda tem a ponta preta. No inverno, o elemento avermelhado da pelagem é dominante. Uma muda de pelo anual tem lugar durante o verão.
É um animal social, e principalmente notívago, vivendo em grupos de até 7 membros, constituindo-se um superpredador dentro do ecossistema em que habita. Os lobos vermelhos selvagens, normalmente, possuem um único parceiro durante toda a sua vida. Atingem a maturidade sexual no segundo ou terceiro ano de vida. O período de reprodução abrange os meses entre fevereiro e abril.
Embora tenha sido, muitas vezes, incorretamente retratado na modernidade, o lobo era visto pelas civilizações antigas como um elo de ligação ao Deus -Sol e como protetor de guerreiros na terra e na vida após a morte.
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