Abelha-europeia, também conhecida por abelha-do-mel.
Apis mellifera
A abelha-europeia é uma abelha social, de origem europeia, que tem de 12 mm a 13 mm de comprimento e apresenta cabeça e tórax de tons castanho-escuros, ou arruivados, e um abdómen castanho-escuro com faixas transversais amarelas. Espécie diurna, ou seja, as abelhas procuram alimento durante o dia, mas mantêm atividade contínua dentro da colmeia.
Esta abelha comum no ocidente é originária da Ásia e da Europa e foi introduzida no continente americano por ingleses e espanhóis. Vive em colónias permanentes, comandadas por uma «rainha». As abelhas vivem em colmeias, que podem ser artificiais ou naturais. No seu interior, as abelhas usam cera para construir os favos (formados por células em forma de prisma hexagonal), onde armazenam mel e pólen para alimentar tanto as larvas como os espécimes adultos. A rainha ocupa-se exclusivamente de pôr ovos: cerca de 3 mil por dia. Quando a colmeia necessita de uma fêmea fecunda, as abelhas constroem um alvéolo maior, onde são depositados os ovos fecundados.
Todos os anos, cada colónia liberta um ou mais enxames, sempre contendo uma rainha que se instala noutro lugar, com abundância de flores, onde funda uma nova colónia. É assim que a espécie se dissemina. Quando uma abelha encontra um local rico em alimento e quer transmitir essa informação às restantes abelhas da colónia, inicia uma “dança” onde desenha o número 8 durante o voo. As abelhas possuem uma importante função na natureza: transportar pólen visando a o surgimento de novas plantas. Para o ser humano, produzem alimentos importantes. Para além do mel, também são responsáveis pelo própolis, pólen, geleia real, cera de abelha, entre outros produtos. Possuem um modelo de organização social em que cada uma das abelhas a tem sua função específica, que é executada sempre em benefício do bem-estar da coletividade. Existem três classes: as abelhas rainhas, os zangões e as operárias/obreiras.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), 90% das plantações de flores silvestres dependem da polinização conduzida pelas abelhas, assim como 75% das plantações de alimentos consumidos pelas pessoas e 35% das terras aráveis do mundo. As várias espécies de abelhas, em geral, consideram-se, neste momento, em risco de extinção devido à ação humana. A requalificação, em grande escala, da utilização dos solos, a monocultura praticada pela agricultura industrializada e a utilização de pesticidas são os fatores mais determinantes. Não obstante, também será de considerar os efeitos provocados pelo aquecimento global e por espécies invasoras, tais como a vespa asiática.
A ONU decidiu homenagear as abelhas, proclamando o dia 20 de maio como o Dia Mundial das Abelhas.
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